Sobe para 40 o número de macacos encontrados mortos na região

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Sobe para 40 o número de macacos encontrados mortos na região

Saúde emite alerta sobre a possibilidade de casos de febre amarela estarem causando o aumento de mortes

Em pouco mais de 15 dias, a região teve o registro de 40 mortes de macacos nas cidades de Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, São Martinho, Grão-Pará e Braço do Norte, sendo 24 somente em uma semana.

Equipes da Vigilância em Saúde da região e da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Tubarão, emitiram um alerta  sobre a possibilidade de casos de febre amarela estarem causando o aumento de mortes em macacos nos municípios da região.

Há alguns dias, foram coletados para exames oito macacos mortos, encontrados na região de Santa Rosa de Lima, cujos resultados ainda não foram divulgados. No entanto, o alerta é feito devido ao aumento de casos. De acordo com a bióloga Sabrina Fernandes Cardoso, da Secretaria de Estado de Saúde, a expectativa é de que os primeiros resultados saiam no início da semana que vem.

É preocupante porque não há uma causa aparente para a morte destes animais, nenhum sinal de agressão ou acidente. Além disso, os macacos, antes constantemente vistos pelos moradores das redondezas, desapareceram”, ressalta.

É importante destacar que o alerta é emitido porque o aparecimento de macacos mortos em determinada região pode indicar a presença do vírus causador da febre amarela. Quando há tal detecção, as vísceras dos animais são retiradas e enviadas para análise em laboratório, a fim de se confirmar, ou não, a existência do vírus nestes animais, que são considerados sentinelas.

Cobertura vacinal

“Todo o local está sendo mapeado e está sendo feita a cobertura vacinal nos moradores. As equipes da Vigilância Epidemiológica dos municípios estão visitando casa a casa e orientando os moradores. Um ponto a ser destacado é que aumentou a procura pela vacina contra a febre amarela, que está disponível em todos os postos de saúde”, revela a bióloga Sabrina.

A orientação é que o munícipe que, por acaso, encontre algum macaco morto vá até a unidade de saúde mais próxima e relate o ocorrido. Já a equipe deve anotar os dados e comunicar a Vigilância Epidemiológica municipal, que tomará as providências necessárias.

Fonte: Diário do Sul

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Produzido por: Leonardo Coll

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