CDL Tubarao pede retomada das atividades do comercio
CDL Tubarão pede retomada das atividades do comércio
Entidade e suas associadas subscrevem documento ao governado Carlos Moisés manifestando a necessidade de retomada imediata das atividades do comércio
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Tubarão (CDL) entidade associativista representada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) no Comitê de Crise da Economia, conjuntamente com suas empresas associadas, preocupados com o setor empresarial neste momento de grande dificuldade em decorrência das medidas de enfrentamento ao coronavírus adotadas por Decreto Estadual, está encaminhando documento ao governador do Estado, Carlos Moisés da Silva, manifestando a necessidade de retomada imediata das atividades empresariais do comércio em geral, amenizando os impactos e prejuízos naquilo que for possível.
Segundo o documento, é de conhecimento notório que as medidas de enfrentamento visam evitar a disseminação da epidemia no estado de Santa Catarina, embasados em exemplos de outras cidades, estados e países, mas que, a situação na forma atual acarretará enormes e irreversíveis prejuízos à toda classe empresarial, uma vez que as empresas precisarão honrar com suas obrigações fiscais, trabalhistas e contratuais, entre outras.
A CDL Tubarão e suas associadas reconhecem os esforços e as medidas tomadas através dos decretos, “mas é certo que ainda precisamos avançar no que tange à possibilidade de apoio às empresas do comércio em geral, as quais são as mais atingidas neste momento, pois na sua grande maioria encontram-se impedidas de exercer suas atividades, mesmo que minimamente”.
O documento ressalta que, é fato que as medidas ao enfrentamento da COVID-19 são emergenciais, contudo, entende-se, também, que o setor varejista que emprega milhões de pessoas não pode sofrer sozinho com a paralisação completa dos trabalhos sem a disponibilização de medidas paliativas para a manutenção das mesmas e, consequentemente, dos empregos e impostos gerados em função destas atividades.
Nesse contexto, segundo o documento da CDL, “torna-se imprescindível que conjuntamente às medidas de enfrentamento à doença, sejam editadas normas, decretos e condições paliativas para que as atividades do varejo em geral se mantenham, mesmo que minimamente, seja com a redução do quadro de funcionários para atendimento ao público, além de todas as demais medidas de segurança e saúde informadas para o combate à doença”.
A CDL e suas associadas, sugerem a possibilidade de atendimento pelo comércio com condições especiais, tais como: regras de higiene com foco em assepsia e higiene corporal, assim como do ambiente; distanciamento para atendimento através de sinalização; evitar o contato entre empresários, colaboradores e clientes; disponibilizar álcool em gel; isolamento dos funcionários que se encontram em grupo de risco; acompanhar os indicadores sobre a evolução da propagação da doença e, principalmente, possibilitar o recebimento de débitos vencidos e a vencer, entre outras julgadas pertinentes.
Com isso, busca-se que sejam definidas condições diferenciadas e paliativas de atendimento também para o comércio em geral. Destaca-se também que para todas as condições a serem definidas para o atendimento ao público de forma organizada, as empresas se comprometem a salvaguardar os colaboradores pertencentes aos grupos de risco.
Em Tubarão as empresas estão dispostas em manter as normas de segurança de controle da disseminação do vírus e por isso solicitam o entendimento de abertura dos estabelecimentos.
Tais medidas objetivam a manutenção ao enfrentamento e controle da COVID-19 sem, contudo, inviabilizar as atividades empresariais, o que já está acontecendo caso ações emergenciais não sejam tomadas imediatamente em prol do setor que mais gera emprego e renda em todo o estado.
O documento lembra que “somos 5.700 empresas ativas onde destas 1.014 são associadas da CDL. Considerando que 95% das empresas brasileiras são micro e pequenas e que, em média, uma empresa no Brasil possui apenas 16 dias de fluxo de caixa, é a escassez de recursos por parte dos empresários para honrar seus compromissos junto aos colaboradores, fornecedores e governo, muito preocupa”, conclui.
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Feito por: Leonardo Coll