Saretta reitera urgência em melhorias nas rodovias catarinenses

O deputado Neodi Saretta usou a Tribuna na sessão plenária na Assembleia Legislativa para cobrar, mais uma vez, intervenções dos governos para a melhoria das rodovias. Segundo o parlamentar, todas as estradas são de extrema importância, independentemente de sua localização no Litoral, Oeste ou Sul, porém, a região Oeste tem enfrentado dificuldades persistentes em obter melhorias satisfatórias. “Se alguém duvida que as regiões não recebem tratamento igualitário, basta observar a BR 282. Enquanto o trecho próximo à capital está permanentemente em recuperação, a situação muda significativamente mais adiante”, destacou.

Saretta salientou a precária condição da SC-283, que liga Concórdia, Seara e Chapecó, sendo uma das rotas mais utilizadas para o transporte de proteína animal na região. Surpreendentemente, essa rodovia, ao longo de 50 anos, nunca recebeu melhorias substanciais, limitando-se apenas à manutenção periódica de tapa-buracos. “Se trata de uma via antiquada e defasada, com urgência de reparos no pavimento e melhorarias nos aspectos críticos, como curvas, pontes e construção de terceiras pistas. Por isso espero que as demandas sejam atendidas e que as obras sejam retomadas, bem como na SC 150, que liga Capinzal a Piratuba”.

Saretta também falou da necessidade de implementação das terceiras faixas anunciadas para a BR 282, com previsão para início no próximo ano, abrangendo o trajeto de Florianópolis a Lages. Também enfatizou a importância de um antigo sonho da região de Irani que é a construção do elevado no cruzamento da BR 282 com a BR 153, cuja obra ajudaria a reduzir consideravelmente o número de acidentes no local. Outro ponto crítico é a duplicação da BR 282, principalmente no trecho entre Chapecó, Xanxerê e Ponte Serrada. 

De acordo com um levantamento realizado pelo governo do Estado, o cenário das rodovias estaduais é alarmante, pois 78% delas são classificadas como ruínas ou péssimas, apenas 22% estão em condições regulares ou boas e somente 4% são consideradas ótimas. “Esses números demonstram a urgência de ações concretas para reverter o quadro e garantir a segurança e a qualidade das estradas catarinenses”, finalizou Saretta.

Fonte: Susana Rigo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *